domingo, 15 de agosto de 2010

Modernidade, corpo e futebol: uma análise sociológica da produção social do jogador de futebol no Brasil

1. Introdução

O presente trabalho tem por objetivo investigar a relação entre modernidade, disciplina e formação do jogador de futebol profissional. Discute o futebol moderno como instituição disciplinadora, dotada de regras, normas e princípios científicos (positividades), tendo como objetivo produzir, manipular, individualizar, adestrar e aperfeiçoar o corpo do indivíduo, tornar o jogador dócil e utilitário. Traça um breve paralelo entre a produção social do soldado e do jogador de futebol, com base no referencial de M. Foucault, entendendo estes como resultado do poder disciplinar em suas respectivas instituições das quais são produtos.

Trata-se de uma pesquisa empírica sobre a formação do jogador de futebol profissional no Brasil, tendo como recorte empírico as categorias de base (Juvenil e Júnior) e Profissional do Sport Club Internacional de Porto Alegre-RS1.

O procedimento metodológico consistiu inicialmente numa revisão da literatura. Utilizou-se entrevistas semi-estruturadas com seis atletas, sendo três da categoria juvenil e três dos profissionais. Aplicamos 56 questionários divididos da seguinte forma: 20 na categoria juvenil, 20 entre os atletas júniores e 16 na categoria profissional. Realizamos entrevistas com dirigentes e técnicos.


2. Breve relato histórico sobre o futebol no Brasil

O futebol surge no Brasil no final do século XIX, quando Charles Miller retorna da Inglaterra, em 1894, trazendo materiais próprios desse esporte: bolas, camisas, calções e chuteiras. Charles Miller introduz o futebol no Brasil, inicialmente no estado de São Paulo, entre os jovens da elite paulistana. O elitismo é uma marca do nascimento do futebol no Brasil. Negros e mulatos eram excluídos dessa “nobre prática esportiva”, sendo um privilégio dos membros da elite nacional. O futebol aparece como elemento da modernidade. Como afirma Helal (1990:38), “De início, logo após a atividade de missionário exercida por Charles Miller, o futebol teve como focos de irradiação o meio industrial e aristocrático, ligados aos hábitos de lazer da colônia européia”.

É somente nas primeiras décadas do século XX que começa a popularização do futebol. Sua democratização e consagração como elemento da cultura nacional dá-se nos anos 1930, quando ocorre a profissionalização em 1933 (Moura, 1998:19).

O futebol seria um instrumento de emancipação social dos negros, mulatos e brancos pobres no Brasil, um espaço que possibilitaria ascensão social, independentemente de poder econômico e do grau de escolaridade (Rosenfeld, 1993; Lever, 1983). Esta tese é defendida também por Mário Rodrigues Filho (1964) em “O Negro no Futebol Brasileiro”. Trata-se de um trabalho tido como referência para outros estudos, mas muito contestado pela utilização de modelos gerais de elitismo, racismo e luta de classes. É rico em informações e pobre em análise, sendo dotado de pouca cientificidade. No entanto, nas décadas de 1980 e 1990 o perfil sócio-econômico do jogador brasileiro altera-se, especialmente com a proliferação de escolinhas particulares e a redução dos campos de várzea resultantes da expansão imobiliária e da modernização do futebol. As possibilidades de mobilidade social via futebol são cada vez mais estreitas ou até impossíveis (Melani, 1999; Pimenta, 2000). A defesa da tese do futebol como instrumento de ascensão social requer um estudo empírico amplo.

A história do futebol no Brasil pode ser divida em cinco períodos. Levine (1982: 23) utiliza a seguinte periodização: (a) primeira fase (1894-1904): marcada pela chegado do futebol ao país e a criação de clubes urbanos por imigrantes europeus que aqui moravam. Importa frisar a relevância do São Paulo Athletic Club a quem Charles Miller se filiou organizando a prática futebolística em São Paulo. Nesta fase, o futebol era praticado nos colégios da elite paulista e carioca Alfredo Gomes, Anglo-brasileiro (Caldas, 1990:23), além de outros estados; (b) fase amadora (1905-1933): caracterizada pelo elitismo na platéia e na composição dos times (Lopes, 1994:70), e ampla divulgação pela imprensa (Levine, 1982:25). Havia racismo forte, eram proibidos negros na seleção brasileira e em vários outros times. Este período coincide com o futebol de fábricas, onde o futebol era usado como mecanismo de diversão e disciplina para os trabalhadores, bem como veículo publicitário importante na divulgação da imagem e prestígio das empresas (Antunes, 1994:106-107). Mas o que melhor define esta fase é o amadorismo “[...] herdade da concepção aristocrática de uma prática esportiva oriunda da classe dos lazeres, vinda da Inglaterra e reservada a uma elite, e o esporte ‘paternalista’, representado pelas equipes de empresas” (Lopes, 1994:66); (c) fase do início do profissionalismo (1933-1950), regulamentação do futebol como profissional pela legislação social e trabalhista do governo Vargas 1930-1936. O futebol torna-se um espetáculo de massa; (d) fase do reconhecimento (1950-1970). O Brasil consolida seu estilo de jogar futebol, tendo como arquitetos os negros e mulatos. O futebol-arte, feito de magia, ginga e improviso constrói a identidade nacional, tendo Leônidas, Domingos, Garrincha e Fausto como principais expressões (Rodrigues Filho, 1964). Esta fase se caracteriza pela crescente comercialização do futebol. Desejamos acrescentar uma outra fase: fase da modernização (Pós-1970), marcada pelo crescimento de recursos financeiros no futebol, televisionamento das partidas, crescimento no nível salarial dos jogadores e no êxodo de jogadores brasileiros para o futebol europeu nas últimas décadas do século XIX.

A passagem do amadorismo para o futebol profissional é marcada pela entrada em cena de jogadores de origens populares nos grandes clubes, apesar dos obstáculos quase instransponíveis que tiveram que enfrentar. Os jogadores negros e mestiços são os pioneiros no que viria a ser chamado de “estilo brasileiro de jogar futebol”. Esses serão os atletas socialmente identificados como os criadores e a razão de ser do conhecido futebol-arte, uma das peculiaridades brasileiras nesse esporte (Lopes,1998:19). A forma espontânea de jogar, caracterizada pela astúcia, criatividade e improviso, segundo a narrativa que domina o imaginário social sobre o futebol, nos diferenciaria dos países europeus. Essa técnica futebolística (“ginga brasileira”) seria também considerada um elemento importante na construção da identidade nacional.

O momento que marca realmente a consolidação do profissionalismo no futebol brasileiro pode ser dado de 23 de janeiro de 1933. A luta pelo profissionalismo pode ser traduzida em lutas entre classes e grupos sociais. Antes desta data, havia o famoso “profissionalismo marrom”. Os jogadores recebiam para jogar, mas o pagamento era disfarçado para burlar as proibições e legislações vigentes (Caldas, 1990).


3. A modernidade

A modernidade caracteriza-se pela descontinuidade, fragmentação, ruptura e deslocamento do sujeito de estruturas tradicionais Giddens (1991), Harvey (1992), e Laclau (1990). A era moderna inicia-se com a superação da ordem medieval, provocando alterações em praticamente todas as dimensões da vida humana. A modernidade, enquanto projeto de civilização, assenta-se num conjunto de valores como racionalidade, individualismo, autonomia, desencantamento do mundo e a universalidade. Valores estes apresentados como universais. A explicação das relações sociais travadas na modernidade é o propósito maior da sociologia como ciência.

É importante frisar que os clássicos da sociologia trataram a modernidade, em determinados aspectos, de modo semelhante, entendendo-a como época nova, oposta ao passado, caracterizada por rupturas nas diversas esferas da vida social. Trata-se de momento de expansão social do saber e dos domínios sobre a natureza, entre os homens e as possibilidades de progresso. Nesta perspectiva, a modernidade é antinatural, antitradicional, antimetafísica, tendo como polaridades básicas: social/natural, moderno/tradicional, racional/emocional, científico/metafísico. Associação entre universalismo e individualismo como tendência moderna: este é o entendimento comum entre os clássicos.

Na sociologia clássica, o mundo moderno é marcado pela sociedade dos indivíduos. Os homens têm interesses, ações liberadas, quebrando barreiras, mas criando outras, como o Estado de Direito (Durkheim), Burocracia (Weber) circuito do capital (Marx). civilização moderna como uma cultura racionalista, tendo como pilares o individualismo (o homem moderno), universalismo (o contexto moderno como inovação histórica) e cognitivismo (a ciência moderna). É necessário ressalta que as concepções sobre a modernidade a racionalidade são diferentes. Em Marx percebe-se uma crítica ao caráter e uso burguês da ciência e sua conseqüente transformação em força produtiva. Weber preocupou-se em sublinhar a singularidade da cultura Ocidental, sendo a racionalização o componente chave desta cultura. Em Durkheim, verificamos a ênfase da dimensão coletivista da racionalidade.

A individualidade do homem como condição para a universalidade. Ruptura com a tradição, ensejando novas bases de intercâmbio dos indivíduos. É, portanto, o momento no qual culmina o processo de separação entre o homem e natureza. Marca o advento de determinado tipo de interesse pelo corpo.

4. Poder disciplinar, corpo, formação do indivíduo moderno e
a produção social do jogador de futebol

Em Vigiar e Punir Foucault (1987) elabora uma genealogia do direito penal racionalizado e da execução penal cientificamente humanizada. Sua análise centra-se no surgimento do regime moderno de poder, o qual busca o afinamento e a adaptação aos instrumentos que vigiam a identidade, os gestos, as atividades e os comportamentos cotidianos dos indivíduos. O poder é imposto por meio de processos de aprendizagem prático-moral, contribuindo com o adestramento dos indivíduos através da socialização.

As instituições sociais modernas: escola, fábrica, hospital, polícia disciplinam o indivíduo, manipulam e controlam os corpos. A ordem social sustenta-se na sua capacidade de comando e direção permitida pelo conjunto de instituições e organizações administrativas. A manipulação ocorre através do disciplinamento por meio das instituições sociais. O esporte moderno pode ser considerado como instituição disciplinadora dos corpos. Esta concepção integra a obra de Muller, Dieguez e Gabauer (Bracht, 1997:46). O que nos possibilita investigar o futebol como instituição disciplinadora de corpos.

A análise de Foucault acerca do poder preocupa-se em captá-lo em suas extremidades, capilar, ramificações, manifesto nas instituições locais e regionais, examinado sua materialização. O poder como algo que circula, funciona em cadeia e redes (Foucault, 2001:182-3). O poder passa sobre os indivíduos, fazendo com que os gestos, corpos, desejos e discursos funcionem e sejam identificados como indivíduos. O indivíduo é um efeito do poder, sendo criação e veículo de transmissão.

A idéia de poder como rede, micro, estendendo-se ao conjunto de esferas sociais pode ser aplicada à análise do futebol, especialmente as relações de controle social, condicionamentos físicos, técnicos e táticos, ordenamentos e hierarquia das posições. O técnico revela seu poder por meio dos esquemas, os atletas procuram sempre “escutar e fazer o que o técnico manda” (D.Rincón, 20, atleta). Trata-se de um poder disciplinar em forma de técnicas, dispositivos, métodos de controle do corpo e dos atos dos indivíduos, almejando à docilidade e utilidade. Os treinamentos físicos, táticos e técnicos manipulam o corpo, na tentativa de alcançar o padrão ideal de jogador, resistente e habilidoso. Trata-se de colocar os jogadores “em forma”, preparados para jogar.

A disciplina produz maneiras de agir e comportamentos, fabrica o homem necessário a determinadas funções. O poder disciplinar trabalha o corpo no sentido de torna-lo força de trabalho, capaz de proporcionar os melhores rendimentos possíveis. O jogador de futebol é uma força de trabalho produto do disciplinamento, treinamentos e do desenvolvimento de seu potencial genético (Carravetta, 2001:19).

A disciplina fabrica assim corpos submissos e exercitados, corpos dóceis. A disciplina aumenta as forças do corpo (em termos econômicos de utilidade) e diminui essas mesmas forças (em termos políticos de obediência). [...], ela dissocia o poder do corpo; faz dele por um lado uma aptidão, uma capacidade que ela procura aumentar; e inverter por outro lado a energia, a potência que poderia resultar disso, e faz dela uma relação de sujeição estrita (Foucault,1987:127).

Disciplina como obediência técnica e tática, sendo uma disciplina corporal e moral. O poder disciplinar manifesta-se das seguintes formas: (1) A disciplina é um tipo de organização do espaço. Distribui os corpos em espaços específicos e individuais, classifica-os, conforme determinadas funções. A disciplina constitui um controle do tempo (Machado, 2001:XVII). Horários marcados para as tarefas. O corpo é sujeito ao tempo, busca-se produzir com rapidez e eficácia. O que mais interessa é o desenvolvimento e não o resultado da ação. Nos clubes de futebol existem horários marcados para treinamentos, jogos e atividades recreativas. Tem-se o controle minucioso do corpo e de suas operações, buscando articulação entre corpo e objeto manipulado. Interessa-nos saber como se organiza o espaço entre os jogadores do SC Internacional, na distribuição de funções e o controle que o técnico tem nesse processo. (2) A vigilância como instrumento de controle social usado pelo poder disciplinar. Trata-se do controle discreto, invisível. Por exemplo, o poder vigilante do Panopticon de Bentham (Machado, 2001:XVIII). Este controle sem ser visto pode existir também no clube de futebol. Os atletas em formação reclamam da ausência de vida normal, do excesso de trabalho, treinos de diferentes naturezas e as proibições de sair à noite constituem uma espécie de controle social.

É neste sentido que a noção de vigilância de Foucault será utilizada para investigar o controle dentro do clube.

O objetivo político e econômico do poder disciplinar é tornar o corpo humano útil e dócil (Foucault, 2001). O poder disciplinar não é negativo, mas positivo, ele produz o indivíduo moderno, sendo uma técnica de controle social muito eficiente desenvolvida nas sociedades modernas desde o século XIX. Para Foucault (2001:183-4), “[...] o indivíduo não é o outro do poder: é um de seus primeiros efeitos. O indivíduo é um efeito do poder e simultaneamente, ou pelo próprio fato de ser um efeito, é seu centro de transmissão. O poder passa através do indivíduo que ele constituiu”. O poder moderno ao invés de massificar, descaracterizar, ele individualiza e unifica. Numa massa desordenada, o poder faz o indivíduo emergir como alvo, esquadrinhado. O nascimento da prisão não é uma massificação, mas o isolamento celular, total ou parcial, inovação no sistema penitenciário. O nascimento do hospício não destruiu o específico da loucura, ele é produzido como doente mental, individualizado, com relações disciplinares de poder para cuidar do doente.

2 comentários:

Anônimo disse...

Gabriel Martins n°13 3°F

O texto fala de uma pesquisa feita sobre a relação da modernidade, disciplina e formação dos atletas profissionais que jogam futebol. Fala do futebol atual como instituição disciplinadora, com regras e princípios científicos tendo como finalidade de produzir, conduzir, ensinar e aprimorar o corpo da pessoa, tornar o jogador ágil, fácil de ser manipulado e utilitário. Trata-se de uma pesquisa sobre a formação de jogadores de futebol no Brasil em diversas categorias com a juvenil e júnior, e profissional de Sport club internacional de Porto Alegre.
Para realização da pesquisa foram feitas entrevistas com seis atletas com 20 questões para cada categoria. Foram feitas entrevistas também com os técnicos. O texto mostra sobre a história no Brasil em que o futebol surge aqui mesmo no final do século XIX quando Charles Miller volta da Inglaterra em 1894, trazendo matérias próprios desse jogo como as bolas, camisas, calções e chuteiras. Ele estreou o primeiro jogo em São Paulo entre os jovens da elite paulistana. Apenas na época do século XX que o futebol começou a se familiarizar na vida das pessoas. Sua democratização como elemento da cultura nacional dá se nos anos 1930, quando ocorre a profissionalização em 1933.
No Brasil, o futebol foi dividido em cinco períodos: primeira fase – quando o futebol chegou ao país e a criação de clubes. Segunda fase – Fase amadora de importante característica do elitismo na platéia e nas composições dos times.Terceira fase – Fase do inicio do profissionalismo e por último a fase do reconhecimento tendo como arquiteto os negros e mulatos.
O futebol por sua vez teve e tem até hoje grandes artistas que faz a imagem de um jogo virar uma inesplicavel ginga de magia no qual a cada geração que passa aumenta mais o gosto e orgulho das pessoas serem brasileiras. A modernidade tem como característica a fragmentação, ruptura e deslocamento do sujeito de estruturas tradicionais Giddens (1991), Harvey (1992), e Laclau (1990).Inicia-se com superação a era moderna da ordem medieval. É importante constatar que os clássicos da sociologia cuidaram da modernidade em certos pontos, de modo semelhante entendendo-a com época nova, ao contrário do passado, determinadas por rupturas nas diversas esferas da vida social. Nela(sociologia) o mundo moderno é marcado pela sociedade dos indivíduos. O ser humano têm curiosidades, ações liberadas, passando por problemas más criando outros.
O trabalho investiga a relação entre modernidade, disciplina e formação do jogador de futebol profissional. Discute o futebol moderno como instituição disciplinadora, dotada de regras, normas e princípios científicos (positividades), tendo como objetivo produzir, manipular, individualizar, adestrar e aperfeiçoar o corpo do indivíduo, tornar o jogador dócil e utilitário. A modernidade, caracterizada pela secularização, subjetivação, triunfo da racionalidade instrumental, domínio da natureza e o surgimento do indivíduo moderno, transforma o ser humano em objeto de conhecimento. O campo empírico da investigação é formado pelas categorias de base do Internacional (RS). A pesquisa constata que a produção social do jogador de futebol consiste num processo de disciplinamento, adaptação, socialização, adestramento, desenvolvimento e aperfeiçoamento das potencialidades físicas e técnicas do atleta, além da administração do seu potencial genético. Trata-se de um processo disciplinador, pedagógico e civilizatório caracterizado pela regulamentação, controle, institucionalização e racionalização. O jogador de futebol é uma força de trabalho produto do disciplinamento, treinamentos físicos, técnicos e táticos e do desenvolvimento de suas capacidades genéticas.

vicente disse...

o texto fala sobre alguns fatores importantes sobre a modernidade disciplina e formaçao dos atletas.
o futebol hoje em dia mudou muito antes ele era bem mais honesto com pessoas mais humildes e melhores indoles.
hoje o futebol somente se resume a dinheiro para a maioria das pessoas,porque com todos esses salarios astronomicos eles os jogadores so pensao em jogar bem aqui no brasil e ir para a europa ganhar seu dinheiro e se esquecem totalmente das raizes de onde vieram.
o segundo e terceiro tema citados no texto sao bastante ligados um com o outro,porque hoje em dia nao existe formaçao de atletas sem disciplina e porque isso aconteçe,e facil explicar,somente porque o futebol hoje nao se precisa ter aquela tecnica que se via antigamente hoje precisa se ter e muito e um bom preparo fisico e muita disciplina e o que eu quero dizer com disciplina e treinar todos dias intensamente,nao fazer extravagancias,nao beber e muito menos dormir tarde entre outras normas essenciais.
finalizando e fugindo um pouco do tema, hoje o futebol virou mais um jogo de interesses do que um trabalho que os jogadores tem a missao de deixar as pessoas felizes e isso infelizmente nao acontece mais para a tristeza dos amantes do futebol.