sábado, 31 de julho de 2010

Políticos guardam R$ 17 mi no colchão

O hábito de ter dinheiro em espécie está espalhado entre políticos de todos o país. Dos 1.126 candidatos (à Presidência, aos governos e ao Senado, incluindo os suplentes) que já tiveram o registro divulgado pela Justiça Eleitoral, 63 informaram ter R$ 17 milhões em espécie. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), declarou ter 90% do seu patrimônio "em espécie": de R$ 607 mil que informou à Justiça, R$ 545 mil estão "em poder do declarante."

O restante se resume a um terreno na praia (R$ 4.000), ações de companhia telefônica (R$ 31 mil) e saldo em conta corrente (R$ 27.856). Por meio da assessoria, Jucá disse que o valor está declarado e que não há ilegalidade. A prática não é ilegal, mas, na avaliação de especialistas em finanças domésticas, "não tem lógica" guardar dinheiro em espécie porque o dinheiro perde valor. O rendimento médio mensal da poupança, um dos investimentos mais conservadores do mercado, é de 0,5%.

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